terça-feira, 26 de julho de 2011

URSO-POLAR


CARACTERÍSTICAS

Urso Polar
Urso Polar
Seu nome científico é Thalarctos maritimus da ordem dos Carnivora (carnívoro) e da família Ursidae (Ursos). O urso-polar é uma das maiores espécies de urso. Alguns exemplares podem atingir cerca de 2 metros de comprimento e pesar 700 kilos. Embora pesado e maciço, move-se com facilidade na paisagem branca do Ártico. O pêlo longo e gorduroso mantém seu corpo aquecido, e a camada de gordura subcutânea é uma proteção adicional contra o frio.
Bom pescador e caçador, o urso-polar investe contra suas pressas na água ou em terra firme. Na água sente-se à vontade porque a gordura e o ar nos pulmões permitem que ele flutue com facilidade. Além disso, as membranas entre os dedos fazem do urso-polar um nadador mais eficiente que os outros ursos: é o único que dispõe desse recurso.
Paciente e esperto, o urso-polar aguarda o momento em que a foca sobe a superfície para respirar. Uma enérgica patada é suficiente para matá-la. Depois, basta puxá-la para fora da água.
O urso-polar acasala na primavera. No outono, as fêmeas grávidas escavam uma toca e caem num estado semi-sonolência. Os filhotes nascem nesse abrigo, durante o inverno.
A ninhada é, no máximo, de três filhotes. Estes nascem cegos e sem pêlos, e são amamentados por cerca de três meses e meio.
Nadador lento (sua média é 4km/h), porém excepcionalmente resistente, o urso-polar pode permanecer na água durante horas. Ao nadar, ele usa apenas as patas anteriores para a propulsão.
Os pêlos na planta dos pés protegem o urso-polar do frio e oferecem-lhe mais firmeza ao caminhar sobre o gelo.
Urso Polar
Urso Polar
A presa favorita do urso-polar é a foca, mas ocasionalmente ele ataca a raposa-branca, o boialmiscareiro e a rena. E devora peixes como o bacalhau e o salmão
Distribuição geográfica: espécie exclusiva do hemisfério norte, o urso-polar habita as regiões do Ártico (Alasca, norte do Canadá, Groenlândia, extremo norte da Europa e Sibéria).
Habitat: os gelos eternos da calota polar, ilhas do oceano glacial Ártico e as costas setentrionais da América e Eurásia.
Medidas de proteção: o meio inóspito do Ártico torna difícil um calculo do número de ursos-polares; estima-se que existem atualmente cerca de 20.000. Esse número reduzido é atribuido por diversos fatores - a caça de que têm sido vítimas, ao longo do tempo, e casuais naturais.
O urso-polar vive em grupos pequenos de três ou quatro indivíduos, e, por isso, fica mais exposto a agressões externas. A fêmea dá à luz uma vez por ano, e a cria é, no máximo, de três filhotes com dito antes, - número muito pequeno, que não favorece o aumento da espécie. Até os dois ou três primeiros anos de vida, os filhotes permanecem com a mãe, com quem aprendem a caçar e a sobreviver. Nesse período, são extremamente indefesos e presas freqüentes do lobo, um de seus inimigos naturais.
O urso-polar goza de proteção na Ex-União Soviética desde 1.956. No entanto, só em 1.973 a dinamarca, a Noruega, o Canadá, os Estados Unidos e a própria Ex-União Soviética se assossiaram num plano internacional de preservação da espécie. A caça foi proibida em águas internacionais, mas reconheceu-se esse direito às populações indígenas (esquimós). Ficou terminantemente proibida a caça de avião, um "esporte" muito praticado por milionários norte-americanos, bem como qualquer tipo de caça motorizada. Fêmeas e filhotes gozam de proteção absoluta.
Fonte: www.geocities.com
URSO POLAR





Urso Polar
Urso Polar

Características

O urso é mamífero e se caracteriza por ter um corpo pesado, a cauda curta e as orelhas pequenas e arredondadas. Os ursos são plantígrados (o calcanhar e a planta tocam no solo ao caminhar, como nos seres humanos), e os pés posteriores têm cinco dedos. Tem caráter solitário e os laços familiares só existem entre a fêmea e suas crias.
O urso polar é o maior carnívoro terrestre do mundo. Habita o gelo ártico e as baías de Hudson e de James, no Canadá, assim como a costa leste da Groelândia. Tem um corpo mais longo e delgado que o restante dos ursos, devido a seus hábitos aquáticos. São excelentes nadadores, capazes de nadar até 80 km sem descanso.
Se alimentam de frutos, plantas, moluscos e algas marinhas, porém suas presas favoritas são as focas. São animais muito robustos: o peso médio das fêmeas é de 250 kg e os machos pesam em torno de 350 kg. É uma animal ameaçado de extinção e pode viver em média de 20 a 25 anos.

Pêlos

Possuem o pêlo branco como a neve, confundindo-se assim com o ambiente ao seu redor.
O urso polar (ou urso branco) tem o corpo revestido por uma compacta camada de pêlos brancos e grossos e uma espessa superfície adiposa, que mantêm sua temperatura normal mesmo enquanto nada nas águas geladas dos mares do Norte.

Pré-história

Havia um urso originário da América do Norte; é o Agriotherium (animal selvagem) que hoje é extinto, assim como o Ursus spelaeus, que era um urso das cavernas, e foi o maior mamífero carnívoro conhecido. Competia com o homem paleolítico pela posse das cavernas, e muitas vezes saía ganhando.
Urso Polar
Urso Polar

Classificação científica

Família - Ursídeos
Ordem - Carnívoros
Espécie - Ursus maritimus (Thalarctos maritimus, para alguns autores)

LULA-COLOSSAL

No fundo do oceano existem muitos animais e peixes estranhos e bizarros. Alguns são verdadeiros monstros marinhos temidos pelos navegadores desde que o homem se aventurou pelos mares desconhecidos.


A lula não é estranha, muito menos bizarra, mas nem por isso deixa de ser um destes monstros marinhos, capazes de ferir até mesmo uma baleia.

Dona de um abraço mortal em que tentar escapar é algo totalmente inútil, ela apavora desde navegadores até tubarões. Veja alguns vídeos incríveis deste animal enorme, inteligente, forte, e... carnívoro.

Antes é bom saber que existem diversas espécies de lulas, sendo a gigante (Architeuthis spp) e a colossal (Mesonychoteuthis hamiltoni) as duas maiores. A lula gigante, apesar do nome, não é tão grande como pode parecer. Ela é gigante comparada às suas parentes menores.

Estas é a tão assustadora lula gigante nadando em alto mar, olhando assim parece inofensiva.



Olhando mais de perto dá pra ver que ela está de olho em você hehehe.



Esta é uma das maiores lulas gigantes (Architeuthis spp) já encontrada.



A carcaça deste incrível invertebrado está guardada atualmente em um museu na Austrália.



Aqui está uma foto incrível em que se vêem várias lulas gigantes juntas.

Agora vamos falar do verdadeiro e gigantesco monstro marinho: a Lula Colossal, esta sim merece o nome que tem! A lula colossal (Mesonychoteuthis hamiltoni) tem poder e força para brigar de igual com uma baleia.

Veja algumas fotos desta que é a maior entre todas as espécies de lulas. Esta é a maior já capturada, pena que não foi capturada viva.



A foto abaixo tem um link para uma página da National Geographic (em inglês) falando sobre a lula colossal capturada na antártida. Mesmo que você não entenda o que está escrito, vale a pena pelas comparações em uma imagem.



Veja o tamanho da lula colossal em relação a um homem.



Esta outra comparação é com um ônibus, uma baleia cachalote e a lula gigante. Clique na foto para ir à página da BBC falando um pouco mais sobre a maior lula já encontrada.



A lula colossal é verdadeiramente enorme, mostruosa mesmo. Ela é dona do maior olho entre todos os animais do planeta, com um diâmetro maior que uma bola.

Pouco se sabe sobre este cefalópode devido a profundidade em que vive nas gélidas águas do oceano ártico, profundidade que chega a 2.200 metros.

Um de seus predadores e muito provavelmente o único, é a baleia cachalote. Entretanto ela não se entrega facilmente. Com dois bicos enormes e afiados, e garras giratórias em forma de ganchos a batalha é feroz! Muitas cachalotes tem cicatrizes deste verdadeiro duelo de titãs.

Se habitasse as águas rasas e quentes em vez de viver nas águas profundas da antártida, a lula colossal faria com que os tubarões parecessem brincadeira de criança!

ESTRELA-COROA-DE-ESPINHOS


Pragas ocasionais desta estrela-do-ar grande têm desbastado áreas extensas de corais na Grande Barreira de Coral da Austrália e nos recifes do Oeste do Pacífico. Está por concluir se as pragas são naturais ou causadas pela pesca excessiva dos poucos moluscos e peixes que conseguem comer esta estrela do mar, como o tritão do Pacífico.
Esta espécie, que chega a ter 20 braços e tem uma espectacular cobertura de espinhos longos, é levemente venenosa e pode provocar feridas dolorosas se se pegar nela com mãos despidas. A estrela-coroa-de-espinhos alimenta-se de corais, fazendo sair o estômago pela boca e dirigindo o tecido vivo do coral. As áreas atacadas identificam-se pela presença de esqueletos de corais totalmente brancos. Em zonas de mergulho populares, às vezes tenta-se matar estas estrelas injectando-lhes veneno ou removendo-as à mão, mas com um sucesso limitado.

             

PEPINO-DO-MAR


Os membros da classe Holothuroidea distinguem-se pelo corpo cilíndrico no qual o eixo oral-aboral é grandemente alongado, pela redução do esqueleto a ossiculos microscópicos e pelos pés ambulacrários anais tentaculares.
Como conseqüência do alongamento do eixo oral-aboral, os holotúrias deitam-se de lado. Como a maior parte das espécies deita-se sobre os mesmos três ambúlacros (sola), esta postura levou a alguma simetria bilateral. Os ambúlacros ventrais nas formas bilaterais têm pés ambulacrários bem desenvolvidos; os ambúlacros demais têm pés ambulacrários reduzidos.
Pepino do Mar
Pepino do Mar
Algumas holotúrias são habitantes da superfície, algumas vivem sob rochas ou alojam-se em fendas, algumas cavam e outras (principalmente as formas de águas profundas) são pelágicas. Os pés ambulacrários são usados para arrastar-se e agarrar a superfície. Um grupo de cavadores vermiformes perdeu seus pés ambulacrários locomotores e se move por contrações peristálticas.
As holotúrias são comedoras de suspensões e de depósitos. A superfície tentacular coberta de muco capta partículas quando varre o fundo ou quando se estende n'água. O material celerado é removido pela ação sugadora da faringe quando os tentáculos são colocados na boca.
O sistema hidrovascular é peculiar por possuir um madreporito no celoma. Evaginações internas ramificadas da parede posterior do intestino (árvores respiratórias) são órgãos para as trocas gasosas. O fluido celomático contribuiu para o transporte interno mas muitas holotúrias possuem também um bem desenvolvido sistema hemal.
Os gametas provenientes da gônada única saem através de um gonóporo intertentacular. O desenvolvimento leva a uma larva doliolária em forma de barril. A metamorfose ocorre antes da instalação.
Fonte: www.geocities.com
CLASSE HOLOTHUROIDEA
Pepino do Mar
Pepino do Mar
Órgão Cuvier ( Sistema de Defesa do Pepino do Mar )
Órgão Cuvier ( Sistema de Defesa do Pepino do Mar )

AGUÁ-VIVA-MORTAL

Um dos mais mortais animais na face da Terra, também chamada de "Sea Wasp".

Essa água-viva, com corpo meio quadrado, habita o Norte e Nordeste da Austrália, e pode ser encontrada por toda a extensão da Barreira de Corais, ou seja: Por cerca de 2.000 Km.

A toxina presente nos tentáculos que chegam à muitos metros de comprimento, é tão forte, que os poucos sobreviventes de um encontro com uma Box Jellyfish, descrevem a dor mais como um choque elétrico constante, do que uma queimadura. Após o contato, a pessoa provavelmente sairá do mar gritando, e irá desmaiar na areia com marcas no corpo, como se fossem chicotadas. Dependendo da extensão da área afetada, parada Cárdio-Respiratória, ocorre em menos de 3 minutos, sendo necessário a aplicação de respiração boca a boca e compressão torácica.

Aconselha-se não abandonar a vítima para buscar socorro, e sim conseguir de alguma forma, que outros o façam.

A Box Jellyfish é responsável na Austrália por mais mortes que Tubarões, Crocodilos e Cobras. Não existem antídotos conhecidos, porém a aplicação de vinagre na área atingida reduz um pouco a dor, até que uma ambulância chegue ao local. Atenção médica para salvar a vítima é indispensável.

Dica: Jamais tente sem estar usando luvas de borracha, retirar os tentáculos enrolados em uma pessoa, pois serão 2 candidatos à ir pro céu. Igualmente, ao tentar ressuscitar a vítima, tome muito cuidado para seu corpo não entrar em contacto com as áreas afetadas ou partes da Box Jellyfish.

Atuando sobre o sistema nervoso, pode provocar na vítima, no espaço de minutos, uma transpiração abundante, cegueira, falta de ar e morte. Alguns biólogos classificaram o veneno deste como o mais potente de todos. Nos últimos 25 anos, 60 pessoas morreram enquanto tomavam banho nas praias de Queenslândia, na Austrália, por terem tocado nestas medusas.

ANÊMONA-DO-MAR

Cerianthus filiformes 


Filo:
 Cnidaria 
Classe: Anthozoa 
Ordem: Ceriantharia 
Nome em inglês: tube-dwelling anemones 

Os animais do filo Cnidaria possuem duas camadas de células, uma externa e outra interna, que são separadas pela mesogléia não-viva. O único espaço interno é a cavidade gastrovascular, central. Distinguem-se das esponjas por apresentarem camadas de tecidos verdadeiros. Com os Ctenophora são os primeiros Metazoa. 

O nome do filo deriva do grego knide = urtiga. Apresentam cnidócitos que contêm nematocistos (organelas urticantes), empregados na captura do alimento e na defesa. 

A classe Anthozoa é representada pelas anêmonas-do-mar e corais. São pólipos fixos. Todos marinhos. Existem 6.100 espécies.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

VELOCIRAPTOR

Período: Cretáceo Tardio (em inglês).

Ordem, subordem, família: Saurischia, Theropoda, Dromaeosauridae.
Localização: Ásia (Mongólia).
Comprimento: 1,8 metro.





Velociraptor Mongoliensis
James Reece © Australian Museum
Velociraptor Mongoliensis
A mais espantosa descoberta feita na Mongólia pode ter sido a de esqueletos do Velociraptor (ou "ladrão veloz"), um terópode de pequeno porte, com seu braço direito firmemente preso no bico do pequeno ceratópsio protocerátopo. Ambos os esqueletos estão completos. Representam uma imagem da luta pela vida que caracterizava o período cretáceo tardio. Pouco depois de morrerem, os animais foram soterrados pela areia de uma duna. Ficaram unidos nessa posição até 1971, quando os restos foram localizados.
Em 1923, o primeiro espécime do velociraptor foi encontrado pelo Museu Americano de História Natural. O fóssil provinha da formação Djadoktha, no deserto de Gobi, que abriga pedras arenosas do período cretáceo tardio. O fóssil também foi encontrado ao lado de um crânio de protocerátopo.
O velociraptor era um pequeno terópode, com grandes garras em forma de foice no segundo dedo do pé. Tinha um focinho longo e largo, diferente de outros membros de sua família. As mandíbulas contavam com fileiras de dentes serrilhados para dilacerar carne. O animal engolia os alimentos em porções, em vez de mastigá-los como a maioria dos terópodes. Os braços eram longos, e seu peito e músculos dos braços eram fortes. O velociraptor era parecido com o arqueopterix, um pássaro primitivo, especialmente na pélvis. Alguns paleontologistas sugeriram que o velociraptor talvez tivesse penas, mas não existem provas dessa teoria.
Como o espécime foi encontrado ao lado de um protocerátopo, é possível que se alimentasse desse pequeno ceratópsio, mas pode ter caçado presas ainda maiores. Sua dieta também incluía pequenos animais, como lagartos. 
Outro traço dos dromeossaurídeos que pode ser claramente visto no espécime encontrado em Gobi são os longos ossos nas laterais dos ossos da cauda, que serviam para enrijecê-la. Isso permitia que a cauda funcionasse como contrapeso quando o animal caminhava e corria. A cauda, porém, continuava flexível, especialmente no ponto em que se fixava aos quadris. O esqueleto completo do animal envolvido na "luta mortal" ainda não foi descrito, mas certamente revelará novos e interessantes fatos sobre esse genus fascinante.[ISTO DEVIA ESTAR COM O TITULO VELOCIRAPTOR E NÃO COM O TITULO Veja só que animal impressionante. Esta coisa que ...]

NARVAL


Características e comportamento

O narval é um cetáceo de grande porte, com 4 a 5 metros de comprimento e cerca de 1,5 toneladas de peso. Tem uma coloração branca e cinza marmórea e é desprovido de barbatana dorsal. O dimorfismo sexual na espécie é bastante pronunciado e manifesta-se no dente incisivo superior esquerdo dos machos, que se encontra enrolado em espiral e que se projeta como um chifre. Este dente é feito de marfim e pode atingir até 3 metros de comprimento, quase de metade do comprimento do animal. A presa do macho do narval é fonte de marfim de valor comercial e constitui um atractivo à caça da espécie. Cerca de um macho em 500 tem duas presas em vez de uma.
Uma equipe da Universidade de Harvard e do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA descobriu que a presa forma um órgão sensorial de tamanho e sensibilidade excepcionais, tornando o apêndice um dos mais notáveis do planeta.
A descoberta aconteceu quando a equipe passou o material da presa num microscópio eletrônico e descobriu novas sutilezas da anatomia dentária do narval.
Os close-ups mostraram que 10 milhões de terminações nervosas saem do centro da presa em direção à sua superfície, em contato com o mundo exterior. Os cientistas dizem que os nervos são capazes de detectar mudanças sutis de temperatura, pressão, gradientes de partículas e provavelmente muito mais, dando ao animal uma percepção única.
Como eles têm o costume de erguer as presas no ar, os cientistas imaginam que elas poderiam servir como estações meteorológicas sofisticadas, permitindo que os bichos farejem mudanças de temperatura e pressão ligadas à chegada de frentes frias e ao congelamento de canais em meio ao gelo.
Os narvais vivem em pequenos grupos familiares de cerca de 5 a 10 indivíduos, que se reúnem em bandos maiores em zonas costeiras na época do Verão. Nestas alturas estabelece-se uma hierarquização social entre machos, através de lutas que envolvem a presa. Estes animais alimentam-se de bacalhau e outros peixes de águas frias, bem como de cefalópodes. O narval nada com frequência até grandes profundidades em mergulhos que duram até cerca de 15 minutos. A maior profundidade registada foi de 1164 metros e mergulhos até mil metros são comuns.
A população actual da espécie está estimada em cerca de 50 000 indivíduos.

[editar]Caça

Os narvais foram e continuam a ser caçados por causa das suas presas de marfim. Na Idade Média, a espécie foi explorada pelos vikings que colonizaram a Gronelândia e que faziam do marfim de narval uma das principais exportações da colónia para a Europa. Com o desaparecimento da colónia da Gronelândia, o narval passou a ser caçado apenas pelas tribos de inuit, que continuam com esta prática por métodos artesanais nos dias de hoje. Com a colonização do Canadá e o advento dos navios baleeiros, os narvais passaram a ser caçados em massa. Actualmente, a caça é permitida com restrições.

[editar]Curiosidades

As presas de narvais capturados nas águas do Ártico circulavam por toda a Europa medieval como prova da existência de unicórnios. Tais presas seriam dotadas de poderes mágicos e curativos.Os Narvais também foram adotados como 'signos' animais no site oficial da cantora Ke$ha


PINÍPEDES


Os pinípedes (latim científicoPinnipedia) constituem uma ordem de mamíferos aquáticos, que inclui focasleões-marinhos e morsas, embora em algumas classificações sejam super-famílias.
Os pinípedes têm o corpo fusiforme e alongado. O maior membro do grupo é o elefante-marinho que pode atingir quatro metros e duas toneladas. A foca-das-galápagos é a menor, com 30 kg de peso e cerca de 1,2 m de comprimento. Exceto ao nerpa (Pusa sibirica) que habita no Lago Baikal, na Sibéria, todos os outros pinípedes vivem junto dos oceanos, onde se alimentam de cefalópodes e peixes.
Algumas espécies de pinípedes encontram-se ameaçadas devido à caça de que foram alvo por causa de sua pele.

[editar]Evolução

Assim como os Cetáceos e Sirênios evoluíram de animais terrestres, assim também ocorreu com os Pinípedes. Eles são classificados dentro da ordem Carnívora não apenas por seus hábitos alimentares, mas por descenderem de animais desta ordem, como ursos e lontras.
As famílias Odobenidae e Otariidae descendem de animais semelhantes ao urso, já a família Phocidae, focas verdadeiras, descende de animais semelhantes a mustelídeos como a lontra.
A evolução fez com que seus membros se adaptassem à vida marinha, transformando suas patas em nadadeiras, e projetando um formato hidrodinâmico para seu corpo.

[editar]Classificação

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